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Eutanásia: uma morte indolor

19.3.13
Patas&Focinhos Fotografia
Saúde| O procedimento deve ocorrer com base na ideia de que a eutanásia é necessária e que o óbito correrá sem que haja sofrimento e sem a precedência de stress adicional. Eutanásia etimologicamente significa morte sem sofrimento ou boa morte, termo derivado do grego: eu (bom) e thanatos (morte). Não sugere ser o termo adequado ao processo de abate de animais com outras finalidades subjacentes. 

A morte humanitária de um animal executada por meio de um método que produza inconsciência rápida e subsequente morte sem expressão de dor ou agonia ou um método que utiliza drogas anestésicas em doses suficientes para produzir a perda indolor da consciência seguida de paragem cardio-respiratória.  O cão morre a dormir. Realizada por um bom profissional, dentro da ética, não há sofrimento para o animal. Inevitável é o sofrimento do dono, mas esse sentimento logo se transformará num grande alívio por ter livrado o seu companheiro da dor.

A eutanásia pode ser vista sob várias perspectivas: para o animal, ela só deve ser aplicável quando o seu sofrimento seja de tal forma incapacitante e a dignidade do animal esteja comprometida de tal forma que esta seja a única via; para o veterinário, o método seja seguro e não provocar choques emocionais; para o dono, este é quem toma a decisão final, deve aconselhar-se em mais que um profissional veterinário, deve atender aos seus princípios, analisar a situação e só depois decidir. 

Neste processo, é importante que o dono tenha uma decisão consciente já que se tocará irreversivelmente em fortes laços afectivos levando a reacções mais emotivas. A literatura menciona os efeitos na personalidade e no comportamento das pessoas, em consequência da prática da eutanásia, tais como insatisfação, alienação, absenteísmo, agressividade. Isto, claro está em casos extremos, onde não haja uma preparação emocional, psicológica, onde ainda restem dúvidas se é ou não o melhor para o animal.

Para além da picadela da injecção e da dor aguda que algumas substâncias podem produzir na veia, o procedimento é indolor. Normalmente, administra-se uma dose de barbitúrico, um narcótico, de maneira a que o cão caia de imediato num estado de inconsciência e a seguir o coração deixe de bater. 
Alguns veterinários administram um sedativo, em primeiro lugar, que adormece os músculos, tranquiliza o cão e não permite que sinta dor. Todos os que tomam parte neste processo devem, na medida do possível, procurar comportar-se de maneira que não provoque insegurança ou medo ao animal. Que a pessoa em quem ele confia o acompanhe e lhe dê apoio é uma questão de lealdade e gratidão e um último serviço de amigo prestado a um companheiro fiel.

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